PROJETO PARA UMA BIBLIOTECA ESCOLAR / ESJGF
Um pouco de história:
Comecei por ler os objetivos que presidiram à criação e organização da
antiga Biblioteca (1981/82), que mais tarde (1998) deu origem ao Centro de
Recursos Educativos (CRE).
Organizado num sistema de livre acesso e dotado de um vasto conjunto de
recursos de diferentes suportes, o CRE, para além de ter como preocupação estimular no aluno o gosto pela leitura,
tem como objectivo desenvolver as suas
capacidades de utilização de recursos e serviços, no sentido de uma
progressiva autonomia na consulta, seleção e tratamento da informação.
Ao longo destes anos o CRE tem vindo a sofrer
algumas reestruturações com implicações em todas as fases de tratamento da
documentação e por outro lado criar as condições necessárias ao bem-estar e à
frequência assídua dos seus principais utilizadores – os alunos – tornando o
centro um local convidativo ao trabalho
e ao lazer; por outro lado pretendia-se dar um caráter profissional ao tratamento da documentação. A autoformação,
a paixão pelo desafio e o gosto por dominar as dificuldades estiveram na base
do trabalho de todos os que durante estes anos colaboraram para a dinamização
deste sistema que tenta se adaptar às atuais necessidades seus utilizadores.
Diagnóstico da situação atual:
Numa anterior tarefa
referi os pontos fracos que relembro:
- Poucos conteúdos digitais em língua portuguesa;
- Os meios técnicos (PCs) são insuficientes para os “picos da procura”;
- Défice de recursos humanos com formação adequada;
Mais alguns problemas/reflexões
encontrados:
- Quem é que faz a catalogação e a indexação?
- Que formação mínima deve ter?
- Que técnicas se deve utilizar, para minimizar o tempo dedicado a essa tarefa?
- Que papel pode desempenhar a BLX e a BN, através da importação direta?
- Como proceder para a divulgação do catálogo?
- Que actividades de formação se podem desenvolver, para garantirmos que todos os alunos saibam utilizar catálogos digitais?
- Como garantir que todos os recursos adquiridos sejam do conhecimento da comunidade escolar?
- Será possível partilhar recursos no Agrupamento?
- Porque é que não há partilha de recursos entre Agrupamentos?
Plano de acção:
Relativamente
ao ponto um:
É ultrapassável através de partilha de recursos entre
bibliotecas nomeadamente da BLX e da BN e na partilha de recursos que poderá
ser implementada se houver mais vontade para colaboração entre agrupamentos.
É possível também descarregar gratuitamente e-books através,
p. ex., da Biblioteca Digital Camões, da
Biblioteca Digital do Diário de Notícias, da Universia.pt e de outros sítios web que possuem excelentes livros
de autores portugueses desde os clássicos até aos mais recentes.
No
próximo ano letivo: disponibilização de livros em formato digital no
blogue e/ou facebook.
Público-alvo: toda a
comunidade em especial alunos com mais dificuldades económicas.
1º
PERÍODO
Semana/mês
Atividade
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Setembro
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Outubro
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Novembro
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Dezembro
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3ºs
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4ªs
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1ªs
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2ªs
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3ªs
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4ªs
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1ªs
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2ªs
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3ªs
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4ªs
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1ªs
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2ªs
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3ªs
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4ªs
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1
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2
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3
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4
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Ativ. 1: Inquirir junto do respetivo professor de português quais os livros
adotados/sugeridos para cada ciclo/ano.
Ativ.2: Após informação recolhida carregar a BOX (já dividida por pastas em
ciclos) os respectivos livros.
Ativ.3: Comunicar aos professores forma de aceder ao blogue e/ou Facebook para
que o transmitam aos alunos.
Ativ.4: Divulgação aos alunos, feedback para correção e posterior melhoria.
Nos períodos
seguintes: Progressivo alargamento do processo (dentro do possível) a
outras disciplinas envolvendo sempre os professores em ambiente colaborativo.
Relativamente
ao ponto dois:
Ao longo do ano: realizar
uma sondagem/campanha junto de potenciais dadores de material informático de que não necessitem (colegas, E.E.) para colmatar necessidades
do CRE/BE.
Relativamente
ao ponto três:
É
um aspecto cuja resolução será talvez mais difícil. Passará pela sensibilização
de quem decide para que, na selecção de recursos humanos para a equipa da BE não
sejam aplicados critérios exclusivamente administrativos. Quem colabora na
biblioteca tem que ser capaz de utilizar recursos digitais, apoiar os
alunos de modo a facilitar o processo ensino aprendizagem. É fundamental que no início do ano seja dada formação a quem fizer
parte da equipa da BE e ter, pelo menos, uma funcionária dedicada à biblioteca.
Relativamente
aos problemas/reflexões elencados eles são transversais aos já referidos e, por
isso, progressivamente ultrapassáveis com uma preparada e motivada equipa na BE. Há que seguir o exemplo dos que nos antecederam (autoformação, espírito
de colaboração, gosto ultrapassar dificuldades) porque só assim será possível contribuir para missão da BE, para a consecução dos objetivos da escola contribuindo assim para um mundo melhor.
Para terminar e referir as
palavras da princesa holandesa “Laurentien” dirigidas ao ministro da
educação Nuno Crato, quando veio a Lisboa participar na VI Conferência Internacional
do Plano Nacional de Leitura:
“Diga ao seu colega das
Finanças que investir na literacia compensa. Falem disso quando forem de férias
juntos”.
Lisboa, 30 de maio de 2013
Elaborado pelo formando
José Paulo de Matos Cardoso
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